Inicio este texto convidando você a pensar que a vida não é um corredor linear e tranquilo em que percorrermos livres, seguros e totalmente preparados. Antes, ela é um labirinto cheio de obstáculos, surpresas e desafios. E, nessa caminhada, provavelmente nos deparamos em becos sem saída ou presos nos próprios caminhos que escolhemos.
Proponho essa reflexão a partir da leitura do livro “Quem mexeu no meu queijo”, – de leitura rápida e de fácil compreensão, – que conta a história de quatro personagens que corriam diariamente num labirinto a procura de queijos que os alimentassem e que os fizessem felizes: os ratos, Sniff e Scurry, e os homenzinhos, Hem e Haw. A metáfora apresentada no livro nos convida a refletir sobre as escolhas que fazemos na direção do que queremos na vida: um bom emprego, um relacionamento feliz, uma casa confortável, liberdade, autonomia, saúde, mérito, paz espiritual, e por aí vai.
Certo é que cada um de nós tem um desenho prévio do que gostaria para a vida, contudo por medo, insegurança ou até mesmo por não saber por qual caminho percorrer optamos, não raro, por caminhos mais simples e um tanto conhecidos. Nesse contexto, acabamos nos sentindo seguros com os ‘’queijos’ conquistados durante a vida e os colocamos sempre em lugar acessível e protegido. Ao menos seria o esperado!
Se pararmos para pensar veremos que a todo momento corremos riscos de perder aquilo que julgamos tão certo: o emprego, o relacionamento, a estabilidade financeira, etc. As oscilações do mercado, somadas às novas demandas e necessidades que os seres humanos vão criando, convidam-nos ao aprimoramento contínuo e ao exercício de empatia profunda para que acompanhemos o movimento de desenvolvimento. Portanto, cuidado! Se você não estiver atento às mudanças, é possível que o seu “queijo” desapareça num piscar de olhos.
A contemporaneidade requer sujeitos adeptos às constantes mudanças, haja vista que ela se apresenta com um requisito de própria sobrevivência de pessoas e organizações. As mudanças, sejam pessoais ou profissionais, são necessárias. O problema é que às vezes nós não queremos mudar na velocidade em que as coisas mudam. Geralmente a melhor forma de pensar no enigma do medo da mudança reside no fato de que tememos o desconhecido ou sentir-nos impotentes frente aos desafios por não sabermos como fazer.
É em meio ao convite à mudança que você decide apresentar-se como um dos quatro personagens: você pode agir como Sniff que percebe logo a mudança ou Scurry, que sai correndo em atividade, ou Hem que rejeita a mudança, resistindo a ela por temor de que aconteça o pior, ou Haw que aprende a se adaptar a tempo e que percebe que a mudança leve-o a um lugar melhor. Você tem o poder de decidir qual postura adotar visto os resultados que pretende.
A escolha sempre está em suas mãos. É possível que numa autoanálise você descubra que a sua história é composta pela história dos quatro personagens, basta apenas que você escolha qual quer ser; qual perfil você deseja adotar e potencializar.
A vida como um labirinto é um lugar fácil de se perder. Contudo, para aqueles que traçam seus caminhos, o labirinto é um espaço de aprendizagem, conquistas e realizações. Nessa jornada, é preciso que você mapeie os caminhos e as rotas já traçadas e as perceba como rotas de êxito ou de falhas.
Existem pessoas que insistem em percorrer as mesmas rotas, mesmo sabendo que não há mais “queijo” lá. Assim, a experiência passada deve nos servir como baliza em cada escolha que fazemos na direção de nossos objetivos. Por outro lado, as crenças poderosas e as emoções que temos nem sempre nos dão condições de vislumbrarmos um novo caminho, o que torna a vida no labirinto mais dispendiosa e desafiadora.
À medida que você encontra o “posto do queijo” no labirinto é possível que você estabeleça uma rotina que sempre o coloca naquela direção. A partir daí, é possível que você pare de investir na descoberta de outras rotas e deixe de se desafiar ou, mais que isso, estabeleça uma zona de conforto ao acreditar que o “queijo” já é seu, portanto não requer mais o mesmo esforço.
É aí que o cenário muda e você fica sem saber como agir, e isso acontece tanto na vida profissional quanto no pessoal. É possível que você se sinta tão confortável e habituado que nem perceba mais as mudanças ao seu redor. A segurança de ter o seu queijo faz com que você nem perceba que o “queijo” estava aos poucos desaparecendo do posto.
Muitas vezes em nossa vida a situação do “posto” muda e nós nem damos conta e, com isso, não nos preparamos para a nova situação. Você já se sentiu assim? Algo já mudou em sua vida sem ao menos você ter se dado conta?
Algumas pessoas vivem sua vida como se a saúde, a exclusividade e as relações afetivas fossem infinitas. Esquecem que tudo que temos precisa ser nutrido e cuidado diariamente. E nos momentos de perda é que nos damos conta de quanto mais o “queijo” tem importância para nós, menos você deseja abrir mão dele.
Nesse momento, ficamos frustrados, irritados e acabamos culpando os outros por nossas perdas e decisões. O que fazer, então? É hora de agir e encontrar o estoque de “queijo” em outros postos. Afinal, fazendo sempre a mesma coisa é pouco provável que você alcance outros resultados.
Fato é que as circunstâncias mudam e talvez nunca mais sejam as mesmas. Como a vida segue em frente, nós devemos fazer o mesmo. Aí fica a pergunta: o que você faria se não tivesse de medo de mudar? Muitas vezes o medo pode ser bom, pois quando tememos que as coisas estejam piorando acabamos por tomar atitude e agir. Nesse momento, pensamos: Por que eu não agi mais cedo e fui procurar outros “queijos”?
O medo nos paralisa e, frequentemente, é algo que não admitimos até para nós mesmos. O corredor escuro nos assusta e nos dá consciência sobre o nosso medo. E o medo pode ser de qualquer natureza: medo do vazio, do abandono, da solidão, de fracassar e por aí vai. O medo faz tornar as coisas mais difíceis do que realmente são; faz apavorar.
Nesse momento, é preciso seguirmos em frente, pois quando você vence o medo, sente-se livre e em paz. Mover-se para uma outra direção desaprisiona o próprio medo que sentimos.
Concentre-se em pensar no que você ganha em promover a mudança e não naquilo que você pode perder. A mudança é um “queijo” novo e altamente saboroso, mas você só poderá senti-lo se for em busca. Aos poucos o medo passa e vamos tomando gosto por aquilo que estamos sentindo e vamos percebendo que é possível desenhar um novo traçado no labirinto da vida.
Então, o que você faria se não tivesse medo de mudar?
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