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Arte do desapego ou desapego na raça?

Por 4 de dezembro de 2018 Sem comentários

Vai chegar aquele dia que você precisará mexer nos seus guardados! E, lembro, que tocar em alguns objetos nem sempre é tarefa fácil, pois remete-nos a revisitar momentos e histórias de nossa vida que são cheios de significados.

Nessa viagem guiada pelos objetos, abrem-se fendas que nos colocam diante de acontecimentos positivos ou negativos e que, não raro, encontram-se congelados em nossa memória, – ora blindados, ora totalmente propensos ao acesso imediato. Reitero que esta ação nem sempre é saudosa e confortável, todavia é necessário que você tome contato com esses objetos a fim de avaliar o motivo que ainda o faz mantê-los consigo.

Significa olhar tudo aquilo que você guarda até hoje com carinho e entender o real sentido na sua vida atual. Certo é que objetos são apenas objetos, e isso é inegável. Entretanto, o que nos leva a ter tanto apego por alguns objetos ao ponto de guardá-los por décadas? Quais lembranças eles nos permitem acessar? Quais associações nós temos feito a eles?
Ao pensarmos nas associações é possível compreender que não são os objetos em si que são imprescindíveis em nossa vida. Pelo contrário, na grande maioria das vezes eles ocupam lugar, acumulam poeiras e tem pouca ou nenhuma utilidade. O que parece implicar nesse momento é o forte desejo de conexão com a pessoa ou circunstância em que recebemos esse objeto.

Aí, talvez, residam algumas das razões pelas quais apresentamos tanta dificuldade de desapegar. É como se eles nos conectassem às pessoas queridas, mas eles não nos conectam, pois são apenas objetos e nada além disso. Bem verdade, o que nos conecta é sentimento sobre as lembranças que o objeto nos traz. Portanto, isso nada tem a ver como objeto em si.
Sabedores disso agora, que tal fazer uma visita em nossos seus guardados? Visite as caixas, baús, roupeiros, armários, cômodas, etc.

Certamente, você encontrará lá uma série de coisas que já nem lembra mais e não têm nenhuma serventia nesse momento.
Além dos objetos, outros itens que merecem uma revisitação são os nossos hábitos e comportamentos.

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